domingo, 17 de abril de 2011

Definição de Engenharia Clínica

A Engenharia Clínica pode ser compreendida através da definição da função do profissional que a exerce. O Engenheiro Clínico é aquele profissional que aplica e desenvolve os conhecimentos de engenharia e práticas gerenciais às tecnologias da saúde, a fim de proporcionar uma melhoria constante nos cuidados dispensados ao paciente.
Dentro dos estabelecimentos assistenciais de saúde, o engenheiro clínico é responsável pelas tecnologias de saúde e por tudo que a elas se refere. No Brasil, este profissional surgiu há pouco tempo, o que nos proporcionou um atraso de aproximadamente 30 anos, em relação aos EUA e à Europa. Nos países europeus e na América do Norte, essa atividade iniciou-se principalmente pela necessidade de segurança no uso da tecnologia. No Brasil, a engenharia clínica introduziu-se pressionada pelo aspecto financeiro, face ao elevado custo de manutenção dos equipamentos e seus acessórios e, o gerenciamento do parque tecnológico das instituições de saúde, seguindo todas as normativas dos órgãos reguladores.
Formalmente, o mercado de engenharia clínica ainda é muito incipiente no Brasil.
As primeiras iniciativas de engenharia clínica no Brasil, surgiram em meados dos anos 80.
O problema para superar a grande barreira de se ter um sertviço de engenharia clínica está na baixa consciência das contribuições econômico-financeiras que uma gestão de tecnologoa apropriada pode trazer ao ambiente hospitalar.
Sendo a engenharia clínica, o setor responsável por todo o ciclo de vida da tecnologia, e não apenas pela manutenção dos equipamentos médico-hospitalares, este setor deve participar do processo de aquisição, recebimento, testes de aceitação, treinamento, manutenção, alienação e todos os assuntos referentes aos equipamentos.
Em síntese, pode-se dizer que o engenheiro clínico é o responsável por GERENCIAR AS TECNOLOGIAS DE SAÚDE, durante todo seu CICLO DE VIDA.


Avanço Tecnológico

O rápido avanço tecnológico vivido atualmente, tem gerado novas técnicas e novos produtos com o objetivo de melhorar a qualidade de vida do ser humano. A área médica, beneficia-se consideravelmente desse processo evolutivo, elaborando meios cada vez menos invasivos e mais seguros. É nesta área que temos a junção do maior número de tecnologias, aplicadas para o benefício do ser humano, sempre com o objetivo de suprir a vontade inata de viver mais, com o menor sofrimento e desfrutando da maior saúde possível.
O maior problema encontrado nesta evolução são os altos custos, mesmo quando esta tecnologia já está amplamente difundida.
Neste contexto, sabe-se que a comunidade científica não vai parar de pesquisar e desenvolver novas tecnologias, pois o que se pretende é viver mais e melhor. Por isso, o desejável seria "aproveitar" ao máximo esta evolução, pensando sempre em buscar o menor custo com o maior "benefício" possível, substituindo a relação custo/benefício por custo/efetividade, palavras mais adequadas à área da saúde.